8 dicas confiáveis para se proteger de golpes virtuais

Imagine receber no WhatsApp uma mensagem de um familiar pedindo dinheiro com urgência. A apreensão surge, quase leva ao envio do valor, porém detalhes suspeitos chamam a atenção. Infelizmente, essa situação já faz parte da rotina de milhões de brasileiros. Segundo o levantamento do DataSenado, os golpes digitais afetaram 24% da população brasileira em 2024. Mais de 40,85 milhões de pessoas perderam recursos devido a crimes cibernéticos, como clonagem de cartões, fraudes online ou acesso indevido a contas bancárias.

Para se ter uma ideia, a maior incidência de golpes ocorre via aplicativos de mensagens e redes sociais. Isso significa que os criminosos não dependem de técnicas avançadas. Basta uma simples mensagem ou postagem para iniciar o esquema. 

E quais medidas podem ser adotadas para evitar essas situações? Confira a seguir.

Dica 1: evite clicar em links desconhecidos 

Ao receber mensagens no e-mail ou redes sociais com links de pessoas ou empresas que não fazem parte do seu convívio, redobre a atenção. Muitos golpes começam assim. Um remetente desconhecido faz contato, envia um link e incentiva o clique. Ao acessar esse endereço, a vítima visualiza uma página muito parecida com a original, preenche dados pessoais ou bancários e acaba entregando essas informações aos criminosos. Além disso, esses sites podem instalar vírus no dispositivo, o que também compromete a segurança do usuário.

Esse golpe se chama phishing. Os criminosos fingem ser bancos, lojas ou até mesmo conhecidos. O objetivo é convencer a vítima a clicar no endereço eletrônico e fornecer informações como senhas e números de cartão de crédito sem perceber.

E o que fazer para evitar esse tipo de armadilha?

• Verifique a origem da mensagem: em e-mails, confira o endereço do remetente. Pequenos erros no nome ou domínios estranhos costumam indicar fraude.
• Desconfie de urgências: mensagens como “sua conta será bloqueada hoje!” são táticas comuns para pressionar as vítimas e induzir decisões precipitadas.
• Evite clicar diretamente no link enviado: em caso de dúvidas, acesse o site oficial digitando o endereço manualmente no navegador ou use aplicativos oficiais.

O primeiro passo para não cair em golpes é a desconfiança. Criminosos buscam sempre novas formas de enganar, por isso, atenção constante faz diferença.

Dica 2: mantenha os dispositivos e os aplicativos sempre atualizados

A proteção digital começa com a atualização regular de celulares, computadores e programas. As versões mais recentes corrigem falhas de segurança aproveitadas por criminosos.

Como aplicar no dia a dia?

• Mantenha o sistema operacional, os aplicativos, os navegadores e os roteadores sempre atualizados.
• Ative as atualizações automáticas nos dispositivos a fim de garantir a instalação das correções logo que disponíveis.
• Verifique as notificações sobre novas versões e realize a atualização sem adiar.

O cuidado com as atualizações reduz riscos e oferece mais tranquilidade ao acessar a internet. A prevenção também depende de pequenas ações constantes.

Dica 3: utilize a autenticação de dois fatores

A autenticação de dois fatores (2FA) adiciona uma camada extra de proteção ao acesso às contas. Além da senha, o sistema solicita uma segunda verificação, como um código temporário enviado por SMS, e-mail ou gerado por aplicativos especializados, como o Google Authenticator ou o Authy, ou até mesmo a biometria, utilizando impressão digital ou reconhecimento facial. Essa medida dificulta invasões, mesmo quando a senha está comprometida.

A recomendação vale principalmente para contas que armazenam informações sensíveis, como e-mails, bancos, redes sociais e plataformas de pagamento. A maioria dos serviços oferece essa opção gratuitamente, o que facilita a adoção desse recurso.

E como potencializar a autenticação de dois fatores?

• Prefira a autenticação biométrica sempre que disponível. A impressão digital ou o reconhecimento facial oferecem uma camada adicional de segurança. Diferente de senhas ou códigos, a biometria não pode ser copiada ou interceptada remotamente.
• Ative a biometria em todas as contas importantes. Bancos, carteiras digitais e e-mails já disponibilizam essa tecnologia. Quanto maior o número de plataformas protegidas com autenticação biométrica, menor o risco de fraudes.
• Combine a biometria com outras camadas de proteção. Utilize a biometria junto a senhas ou códigos temporários para reforçar a segurança.

A biometria é uma das tecnologias mais avançadas para proteger contas e dispositivos. O uso combinado com outros métodos reduz significativamente os riscos de golpes virtuais. As soluções desenvolvidas pela Vsoft, por exemplo, exemplificam esse cenário. A empresa oferece formas de identificação e autenticação confiáveis por meio de APIs biométricas robustas. Dependendo da necessidade, a aplicação permite combinar diferentes tipos de biometria, como a biometria facial ou digital, aumentando a confiabilidade dos processos.

Dica 4: verifique a segurança dos sites antes de inserir dados pessoais 

A navegação segura depende da atenção aos detalhes ao acessar páginas na internet. Antes de fornecer informações pessoais ou financeiras, observe sinais que indicam proteção adequada. O endereço com “https” e o ícone de cadeado ao lado da barra de URL mostram que a conexão está criptografada. A ausência desses elementos aumenta o risco de interceptação de dados por terceiros.

Para confirmar a confiabilidade de um site, atente-se aos seguintes pontos:

• Verifique se o endereço começa com “https://” e não apenas “http://”.
• Procure o ícone de cadeado ao lado da URL e clique para visualizar informações sobre a certificação digital.
• Desconfie de páginas sem “https” ou cadeado; evite inserir qualquer dado nesses ambientes.
• Evite endereços com erros ortográficos, domínios estranhos ou caracteres incomuns.
• Utilize ferramentas de verificação, como o Web of Trust (WOT), para identificar páginas maliciosas.

Veja o exemplo:

Ao digitar “Google” no navegador, o acesso ocorre pela URL https://www.google.com. A letra “s” após “http” indica uma conexão protegida e criptografada.

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Atente-se ao comportamento do próprio navegador ou do dispositivos. Soluções atuais, a exemplo do Google Chrome, emitem alertas sobre páginas inseguras ou com certificados inválidos. Caso apareça um aviso ao tentar acessar um site, prefira não continuar.

Dica 5: desconfie de ofertas muito vantajosas 

Promoções “imperdíveis” que apresentam preços muito abaixo é uma das estratégias mais comuns utilizadas por golpistas. Descontos exagerados, como smartphones de última geração por valores irrisórios ou viagens internacionais com preços simbólicos, exigem máxima atenção. Normalmente esses anúncios integram esquemas de fraude para capturar dados pessoais, financeiros ou até mesmo dinheiro, sem entregar o produto ou serviço prometido. 

O objetivo é impedir que a vítima tenha tempo para pesquisa sobre a legitimidade da promoção. Golpistas divulgam essas ofertas em redes sociais, e-mails ou mensagens de texto, usando links que direcionam para páginas falsas.

E como proteger-se dessas armadilhas?

• Pesquise antes de comprar. Ao encontrar uma oferta atrativa, acesse o site oficial da empresa ou confirme a promoção em canais confiáveis.
• Evite formas de pagamento inseguras. Desconfie de vendedores que solicitam transferências bancárias ou PIX para contas pessoais. Em plataformas de e-commerce, prefira métodos seguros, como cartão de crédito.
• Cheque avaliações e comentários. Antes de finalizar a compra em uma loja online, pesquise opiniões de outros usuários. Lojas legítimas costumam apresentar um histórico de feedbacks positivos.

Lembre-se: quando uma oferta parece boa demais para ser verdade, provavelmente é.

Dica 6: ative alerta no banco e nos cartões de crédito 

A ativação de alerta nas contas bancárias e cartões de crédito é uma das maneiras mais eficazes de monitorar as transações e evitar fraudes. Muitos aplicativos enviam notificações em tempo real sobre qualquer movimentação financeira, como compras, saques, transferências ou pagamentos. Dessa forma, é possível agir rapidamente, bloqueando o cartão e informando a instituição responsável. 

Além de auxiliar na prevenção de fraudes, o alerta contribui para o controle financeiro, mostrando quando e onde cada operação ocorreu. 

Para potencializar a efetividade dos alertas, siga essas dicas:

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• Ative o alerta para todas as contas e cartões. Inclua contas correntes, poupança e outros produtos financeiros.
• Faça configurações personalizadas. Por exemplo, defina notificações apenas para transações acima de determinado valor ou para saques em caixas eletrônicos.
• Aja rapidamente em caso de suspeita. Ao receber notificação de uma transação desconhecida, entre em contato com o banco para bloquear o cartão e investigar a movimentação.

Outro ponto importante é manter os dados de contato atualizados junto à instituição financeira. Essa medida garante o recebimento das notificações sem interrupções.

Dica 7: mantenha-se informado sobre golpes virtuais 

Os criminosos estão sempre inovando nas estratégias. Por isso, a informação faz toda a diferença na prevenção.

Para manter-se atualizado, recomenda-se:

• Acompanhe notícias e atualizações sobre cibersegurança. O acesso a sites especializados, blogs e canais de tecnologia traz alertas sobre novas fraudes.
• Siga especialistas e instituições confiáveis. Bancos, empresas de tecnologia e órgãos governamentais divulgam materiais educativos e campanhas de conscientização.
• Participe de webinars e cursos online. Muitas instituições oferecem treinamentos gratuitos sobre segurança digital, com orientações para identificar e evitar golpes.
• Leia materiais educativos, como o blog da Vsoft, guias e manuais sobre cibersegurança.

A educação não deve ser individual. Compartilhe informações com familiares, amigos e colegas, principalmente com crianças e idosos. A disseminação do conhecimento amplia a rede de proteção e dificulta a ação dos golpistas.

Dica 8: utilize a biometria para reforçar a segurança

Como já comentamos aqui, a biometria oferece uma camada adicional de proteção para contas e dispositivos. O uso da impressão digital ou do reconhecimento facial dificulta o acesso não autorizado.

E como adotar a biometria na rotina digital?

• Ative a biometria em aplicativos bancários, carteiras digitais e sistemas de pagamento.
• Prefira autenticar acessos importantes com a biometria, sempre que disponível.
• Combine a biometria com outras formas de autenticação, como senhas ou códigos temporários, para aumentar a proteção.
• Verifique se a plataforma utilizada permite a integração de múltiplas modalidades biométricas, como facial e digital.

O uso da biometria reduz amplia a segurança das informações pessoais, além de oferecer aos usuários mais praticidade. Por exemplo, a Vsoft oferece um pacote multibiométrico com fácil integração a qualquer sistema, atendendo às necessidades de segurança e personalização de cada negócio.

Como evitar golpes virtuais

Desta vez, foi possível conhecer 8 dicas para proteger-se de golpes virtuais. De mensagens fraudulentas em aplicativos à páginas falsas na internet, os criminosos utilizam estratégias simples, mas eficazes, para enganar as vítimas. No entanto, com atitudes preventivas, é possível reduzir os riscos e navegar com mais segurança.

Por meio da educação contínua e do fortalecimento da cultura digital é possível reduzir os danos causados pelas fraudes. A biometria é uma solução prática e confiável para manter seguro pessoas, acessos e informações sensíveis. Ferramentas como o pacote API Multibiometrics da Vsoft protegem usuários e ativos digitais com máxima segurança.

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