Certificação de processos

O cotidiano da população nos diversos países já está completamente ligado às soluções digitais e no Brasil não poderia ser diferente. O país tem caminhado para a digitalização de documentos e muitos estados já estão se preparando ou em processo de implantação para utilizar o documento de identidade digital.

A implantação da identidade digital em território nacional é um movimento que atende ao Decreto nº 9.278/2018, iniciado com o projeto de Identificação Civil Nacional (ICN), dirigido pelo Tribunal Superior Eleitoral. Agora, o projeto ganha novos horizontes com a atuação do poder executivo nos estados para aperfeiçoar o documento de identidade e alcançar um registro populacional ainda mais completo e seguro.

A tecnologia, que se baseia em biometria e reconhecimento facial, vai tornar a gestão dos dados pelas administrações mais assertiva, ao mesmo tempo em que oferece mais comodidade para o cidadão. Conheça, a seguir, mais sobre a identidade digital e seus benefícios.

O que é a identidade digital?

A identidade digital é um documento de identidade que utiliza recursos tecnológicos para centralizar informações relevantes sobre o cidadão, fazendo com que os estados atuem com um padrão de informação em seus bancos de dados. 

Isso significa que o novo documento vai simplificar a gestão de dados de identificação para as administrações estaduais e municipais, bem como tornar a vida do cidadão ainda mais prática e segura.

A implantação da ID digital tem sido realizada pelas Secretarias de Segurança Pública, por meio dos seus Institutos de Identificação, e vai permitir que estados atuem de forma interoperável, ou seja, globalizem informações entre si.

Como funciona a identidade digital?

A geração do documento digital é iniciada a partir da leitura do QR Code disponível na traseira do Documento Nacional de Identificação (DNI) físico, o novo modelo adotado para o território nacional, também em fase de implantação nos estados.

Com a informação do QR Code e da cessão dos dados iniciais, a emissão do documento digital é baseada em validações locais, no próprio celular do cidadão, e em validação do servidor, que são os mesmos servidores biométricos e biográficos utilizados na emissão do documento físico. Neste sentido, são observados dados como nome dos pais, endereço, impressão digital e captura da face.

O novo recurso de identidade digital não se resume ao documento de identificação. É que com a tecnologia especializada o cidadão também pode decidir integrar outros dados documentais, como o CPF, título de eleitor, certidão de nascimento, carteira de trabalho, Cartão Nacional de Saúde, registros em conselhos como o de Medicina ou a OAB e outros. Ao todo, cerca de 20 documentos podem fazer parte dessa ID digital.

Todas essas informações ficam disponíveis por meio de um aplicativo que pode ser consultado via dispositivos móveis e que utiliza tecnologias como blockchain para garantir a segurança e veracidade dos dados a cada consulta.

À medida que a tecnologia for implantada nos estados, os cidadãos poderão baixar os aplicativos correspondentes e se cadastrar para ter acesso aos dados. Estados como Rio Grande do Sul, Paraná, Paraíba, Alagoas e Acre já estão em processo de implantação.

A ferramenta vai se assemelhar às chamadas ID Wallets, já utilizada em outros países, para trazer o controle das informações pessoais para o cidadão, descentralizando-o do poder público. 

A ID digital é segura?

Por utilizar a tecnologia de blockchain, a identidade digital tem a segurança dos dados reforçada. Para que isso seja possível, cada cidadão cadastrado se torna parte da chave criptográfica gerada por meio dos algoritmos. Isso significa que dados biográficos e biométricos do cidadão integram essa tecnologia de segurança, a exemplo das características coletadas por meio do reconhecimento facial ou das impressões digitais.

Como explica Fábio Falcão, product manager da Vsoft, a tecnologia aplicada a esses softwares integra biometria da face, biometria por impressão digital, dados biográficos e senha. Assim, o acesso aos dados individuais só pode ser feito pelo próprio cidadão, evitando fraudes e uso indevido de informações pessoais.

Ela vai permitir, por exemplo, que os órgãos de segurança identifiquem, rapidamente, possíveis fraudes em todo o território, facilitando a ação contra essas infrações.

Mais praticidade para o cidadão

Qualquer solicitação relacionada aos documentos pessoais pode ser realizada direto pelo aplicativo, como emissão de uma nova identidade ou de uma segunda via, dispensando o atendimento presencial.

A autonomia também não fica para trás. “Em um futuro próximo, o cidadão poderá decidir, por exemplo, sobre a cessão de dados para outras instituições, como os bancos e outros locais que requeiram cadastros. Enquanto atualmente é necessário levar uma série de documentos impressos, com a identidade digital será possível liberar as informações de forma prática e segura via aplicativo e apenas com autorização do portador”, ressaltou o product manager da Vsoft.

Quais são os benefícios da identidade digital?

  • Não será necessário andar com documentos físicos, já que a identidade digital vai integrar vários documentos pessoais de forma prática e segura;
  • O cidadão tem a possibilidade de acessar serviços públicos e privados, estabelecendo uma relação de confiança ao ceder seus dados apenas para a utilização daqueles serviços, eliminando a burocracia existente hoje;
  • O sistema conta com alto nível de segurança. Por isso, se o cidadão perder o smartphone, por exemplo, as informações no aplicativo só poderão ser acessadas pelo dono das informações, já que há validações biométricas e biográficas para evitar fraudes;
  • Realinhamento das bases de dados da segurança pública, permitindo uma atuação mais ágil e eficaz;
  • Quebra de fronteiras geográficas, já que a nova tecnologia vai permitir que os estados atuem de forma integrada;
  • Mais comodidade para o cidadão, reduzindo a necessidade de atendimentos presenciais para acesso a serviços governamentais;
  • Mais modernidade para as administrações públicas.

Que tipo de tecnologia é utilizada?

Os estados têm autonomia para escolher qual solução tecnológica irão utilizar no processo de implantação da identidade digital. No entanto, o ponto de partida é que tais soluções ofereçam condições avançadas de inteligência artificial e segurança da informação para permitir que o processo de identificação populacional se modernize cada vez mais.

A Vsoft, especializada em tecnologias de inteligência artificial, já é parceira de estados como Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Acre com uma solução robusta para atender a todas as necessidades de identificação e biometria e, ainda, preparada para se conectar a qualquer outro sistema do mercado, facilitando a interoperação eficiente entre os estados.

Agora que você já conheceu mais sobre a identidade digital, aproveite para se aprofundar sobre as tecnologias atreladas aos documentos digitais de identificação.

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